Fichamento - O Capital, Karl Marx, Cap. 2
O Capital, Cap. 2, O Processo de Troca
Karl Marx
Marx inicia o capitulo 2 dizendo que as mercadorias não possuem vontade própria e assim, não podem ser trocadas entre si. É importante, assim, levar em consideração os guardiões das mercadorias que são capazes de se apossar delas e que, apenas com um ato de vontade se apropriam da mercadoria alheia e alienam sua própria. Reconhecendo-se como proprietários privados.
Tal relação, que se manifesta em um contrato, é refletida como uma relação economia e seu conteúdo é dado por ela mesma. O que distingue o possuidor de mercadorias da mercadoria é que, para ela, qualquer outra mercadoria vigora apenas como a manifestação de seu próprio valor. Para o possuidor de mercadoria, ela não possui qualquer valor de uso imediato (senão ele não a levaria ao mercado). Logo, tem valor de uso para os outros. O valor de uso imediato que tem é o de ser portador de valor de troca, asism, é um meio de troca. Assim, quer trocá-la por um valor de uso que o satisfaça. As mercadorias tem de se afirmar como valores de uso antes de valor, uma vez que o trabalho humano nelas despendido só é contabilizada na medida em que tiver sido despendido numa forma útil para os outros. Portanto, para Marx, aquele possui mercadorias só quer aliená-la por outra caso seu valor de uso satisfaça suas necessidades. Assim, a troca se torna um processo individual. No entanto, quer realizar sua mercadoria enquanto valor, em qualquer outra mercadoria que possua ou não valor de uso. Logo, a troca também é um processo social geral. As mercadorias se encontram apenas como produtos ou simples valores de uso. Os possuidores de mercadorias só conseguem ligar as suas mercadorias entre si como valores, há um equivalente geral. Para marx, a forma natural de uma mercadoria se torna forma de equivalente socialmente válida. Ser um equivalente geral é uma função especifica social da mercadoria libertada e, assim, torna-se dinheiro Na mesma medida