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A ditadura militar foi um período marcado por violência, autoritarismo, repressão e por ‘valores que faziam parte desse poder, justifica como o sistema autoritário atuava nas várias camadas da sociedade.
O governo fazia divulgação, principalmente na área da educação, onde havia o projeto de "integração nacional'', de que o Brasil vivia um tempo de democracia.
Enquanto a sociedade civil se reorganizava para atender aos interesses do regime militar, eram criadas estratégias que buscavam interferir no modo de pensar e agir dos indivíduos, para garantir o reconhecimento da ditadura.
O objetivo era fazer valer os ideais da chamada "revolução de 1964", portanto os membros do governo procuravam intervir, diversas instituições, grupos e indivíduos eram controlados e manipulados pelo regime.
Os atos que visavam o controle, consenso e legitimidade do regime militar se manifestavam na área educacional de forma mais nítida na disciplina Educação Moral e Cívica. EMC atuava na mente das crianças colocando valores como: obediência; passividade; ordem; fé; ''liberdade com responsabilidade" e patriotismo; valores que faziam parte dos livros didáticos de EMC, essa disciplina era uma estratégia que o governo tinha para moldar comportamentos, e convencer os alunos a contribuir com a manutenção do regime.
Através do Decreto-lei, o governo militar “regulamentou” a disciplina “Educação Moral e Cívica”, tornando-a obrigatória em todas as escolas do país. A criação e a obrigatoriedade de tal disciplina não teve outro objetivo senão a manutenção do modelo social vigente: reforçar nos indivíduos, desde a mais tenra idade, o nacionalismo e a necessidade de “amar a pátria” e seus governantes, para que o progresso fosse alcançado.
Dessa maneira, a Educação Moral e Cívica converteu-se numa matéria doutrinária. Eram ensinados valores e modelos que deveriam ser seguidos como dogmas, tendo como objetivo moldar indivíduos alienados para que alguns pudessem

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