Fichamento - Sofrimento Psíquico
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde – UACS
Curso de Medicina - Período Letivo: 2014.1 (3º Período)
Disciplina: Psicopatologia
Docente: Isabela Lemos Arteiro
Discente: Hiloma Rayssa Fernandes Siqueira
Fichamento
“Café Filosófico com Christian Dunker”
As transformações do sofrimento psíquico
O sofrimento não é o mesmo para todos, mas funciona como uma forma de reconhecimento. O sofrimento está sujeito à transformações e é provido de um contexto.
Ao inventar a psicanálise, Freud valida a experiência universal do sofrimento psíquico, focando nas mulheres que sofriam com dores no corpo (anomalias), e sintomas psicossomáticos da histeria causadas por palavras, ou experiências. Ao longo da história, outros pensadores falaram sobre o sofrimento, a saber: George Miller Beard, em 1980, que descreveu a neurastenia, como a constante irritabilidade, reatividade e sensibilidade. Para ele, o trabalho e as condições de vida serviam como fonte de um sofrimento específico. Pierre Janet, analisando mulheres que tinham uma pré-disposição à alteração da consciência, e dificuldade em manter a atenção: formulação da psicastenia (“fraqueza psíquica”). Enquanto a neurastenia era uma forma de sofrer ligada ao trabalho e a psicastenia era ligada ao mundo social, a histeria parece ter prevalecido por explicar uma maior variedade de experiências e sintomatologias, por compilar o trabalho e o mundo social. O sofrimento ocorre de forma compartilhada. Um dos casos foi a “Anorexia me too”. Em Hong Kong, a Anorexia era relativamente rara. O contexto era que Hong Kong estava prestes a ser devolvida à China. A Princesa Diana se declara como anoréxica devido a um sofrimento, como uma forma de pedido de ajuda. Ocorre uma epidemia de anorexia em Hong Kong. Nos anos 40, surgem as Neuroses de Caráter, caracterizadas pela ausência do reconhecimento do sofrimento pelo