Fichamento: Padaria Espiritual: biscoito fino e travoso. CARDOSO, Gleudson Passos.

Antonio Flauber de Melo Brazil
Universidade Estadual do Ceará
Curso de História
Laboratório de História do Ceará

Padaria Espiritual

CARDOSO, Gleudson Passos. Padaria Espiritual: biscoito fino e travoso. 2. Ed. Fortaleza: Museu do Ceará / Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, 2006. (coleção outras Histórias)

“A padaria Espiritual vai representar a emergência das camadas médias, posteriores aos Outeiros e à Academia Francesa, tendo como racha o Centro Literário.” (p. 8)
“Manuscritos, tinteiros, penas de meta, escrivaninhas, cigarreiras, fotos e outros velhos objetos [...] A sala ‘letras e artes’ do Museu do Ceará, Por exemplo, abriga esses e outros objetos que testemunham parte maior das atividades científicas e literárias de alguns dos principais intelectuais cearenses.” (p. 10)
“É dessa maneira que pode-se ver a temível pena de João Brígido (1829-1921) no Museu do Ceará, aparentemente tão singela e indefesa.” (p. 11)
“Outro ilustre intelectual cearense daquele tempo foi Rodolfo Teófilo (1853-1932). Farmacêutico, literato, agente filantrópico de saúde dentre outros atributos,” [...] (p.12)
“Da cigarreira de Antonio Bezerra (1841-1921), pode-se imaginar os diversos ambientes literários e intelectuais em que este objeto acompanhou seu dono.”
[...] “ele ajudaria a fundar o instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), bem como a Academia Cearense em 1894 – ano em que foi eleito sócio do Centro Literário e da Padaria Espiritual” [...] (p. 13)
“Surgida aos 30 de maio de 1892, em uma mesa do café Java, antigo quiosque demolido na Praça do Ferreira, a Padaria Espiritual se propôs ser uma sociedade literária [diferente das] tantas, [de] caráter formal de academia-mirim, burguesa, rhetórica e quase burocrática que havia na Fortaleza do século XIX. [...] onde discutiam assuntos como literatura, ciências, filosofia, artes e políticas. [...] a Padaria Espiritual fez-se conhecida na historiografia literárias como uma sociedade de boêmios,