Fichamento Milton Santos
“A chamada geografia da percepção limitou-se a aprofundar a análise das percepções são também dados objetivos, mas se esqueceu de levar em conta duas coisas. De um lado, a percepção individual não é não é o conhecimento; de outra forma, a coisa não seria objetiva e a própria teoria da percepção seria incompleta, senão inútil. De outro, a simples apreensão da coisa, por seu aspecto ou sua estrutura externa, nos dá o objeto em si mesmo, o que ela apresenta mas não o que ela representa.” (pág. 93)
Ao decorrer do texto, destaca-se a geografia do comportamento cujo objetivo é dar ao individuo a arbitrariedade de atuar no espaço.
“A geografia do comportamento estabeleceu-se sobre uma confusão entre a margem, diferentes segundo os casos, deixada a cada individuo para escolher entre as formas possíveis de atuar e a possibilidade de atuar arbitrariamente, sem levar em conta condições reais de renda, de posição social, de oportunidades permanentes ou ocasionais, e mesmo de lugar. Em uma palavra, o fato de que a situação do individuo na produção é determinantemente não é reconhecido.” (pág. 95)]
Ao fim da segunda Guerra Mundial surgiu a então Geografia Quantitativa, tendo por influencia o positivismo que sempre cobiçou esta disciplina como ciência. Com a aceitação da nova organização econômica, forçosamente a geografia teria que se adequar ao novo sistema.
“Para que a geografia se tornasse coadjuvante em um programa dessa natureza, ela devia adotar como palavra de ordem a noção de organização cujos indicies seriam o instrumento de medida do crescimento “moderno.” (pág. 101)
A ideologia pregada pelos capitalistas objetivou o acumulo de riquezas em todas as nações, porem esse novo modo de produção não chegou a todos.
“Em geral ignoram as estruturas sociais leva a que não se preocupem com os processos nem com as desigualdades sociais. Acabam,