Fichamento Maria da Glória Ghon

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Comentário

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(...) o setor informal não é mais percebido como uma manifestação da pobreza urbana ou do atraso econômico... O setor informal é hoje considerado uma fonte de riqueza, um potencial inexplorado de empregos e de rendas (...)

Mudança de visão – pelo menos em discurso – quanto ao setor informal da economia, levando a “retirada” do Estado do social e legitimando a exclusão.

296
(...) A promoção do setor informal autoriza, em parte, a retirada do próprio Estado da esfera social.

297
Assim, o padrão de desenvolvimento que se instaura legitima a exclusão como forma de integração. (...)

297
(...) Neste contexto o sindicato de trabalhadores perde espaço porque as condições de organização da economia informal são bastante difíceis. (...)
Conforme se perdem os contatos e articulações institucionais, a mobilização social se enfraquece e as ONGs ganham importância em parcerias com o Estado.

297
(...) Nela [economia informal], dada a instabilidade e as incertezas, exigem-se jornadas mais longas de trabalho, o que retira parte do tempo disponível das pessoas para participar de mobilizações.
Sobre elementos que têm influência nos movimentos sociais, relatando também as produções domésticas e comunitárias de mercadorias.

298
(...) Trata-se de uma mistura de coisas anteriores com coisas novas. Assim, a primazia do mercado sobre o Estado é resgatada. Mas não se trata do mesmo mercado da economia liberal, e sim de um mercado oligopolizado(...).

Mudança de forma de produção, remetendo a modelos antigos, somado aos novos com adaptações, os quais favorecem o grande capital.

299
(...) baseada no tráfico de drogas e armas, que criou uma rede paralela de recursos econômicos, não controlada pela sociedade nem pelo estado, além de um poder político paralelo que atua na clandestinidade, baseado na violência e na corrupção.

Juntando-se ao cenário

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