Fichamento maquiável capítulo xviii

Capitulo XVIII – A conduta dos príncipes e a boa-fé

1. Reconhecimento que é louvável (estético) que o príncipe tenha palavra, viva com integridade e sem astúcia, entretanto, a experiência diária mostra como príncipes sem honra da palavra conseguiram confundir os homens e superaram os príncipes de caraterísticas louváveis; (Analogia) 2. Existem duas forças: a dos homens (as leis) e a dos animais (a guerra). O príncipe deve saber utilizar as duas de forma conveniente; (Analogia de Quironte o centauro que educou Aquiles e outros príncipes) (Teoria) – Instituições, leis, burocrácia...

3. Na necessidade de agir como um animal o príncipe deve valer-se das qualidades de leão (força) e raposa (sapiência). Com vistas à seus interesses o príncipe pode abrir mão da boa-fé ou do uso da palavra, mas deve saber disfarçar perfeitamente para que não faltem pessoas que se deixem enganar.

4. O príncipe deve ser conhecedor da arte da mentira (ex de Alexandre VI, prometia e não cumpria), ele precisa ter a mente apta a se modificar conforme as mudança e variações evitando desviar-se do que é considerado bom se possível, mas guardando a capacidade de praticar o mal se for necessário;

5. O príncipe deve saber aparentar fé, integridade, humanidade e religião (principalmente religiosidade), pois a maioria das pessoas guia-se pela aparência. Os fins justificam os meios, ou seja, o príncipe pode tomar qualquer atitude que conduza aos fins que o povo admire;
Resumo

Maquiável define no capitulo XVIII como deve ser o comportamento interno e externo do príncipe, a saber, quais devem ser suas posturas diante de seu povo e como deve ser a postura administrativa do principado. A estética apresentada para o povo deve ser baseada sempre no que a maioria considera bom. Além de aparentar exatamente o que o povo quer ver, o príncipe deve saber mudar esta aparência conforme a contingência que se mostre no decorrer do reinado. Os meios utilizados para obtenção dos fins não