Fichamento Grécia Antiga

VERNANT, Jean Pierre. Mito e Religião na Grécia antiga. Tradução de Joana Angélica D’Ávila Melo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

'MITO E RELIGIÃO NA GRÉCIA ANTIGA''

Vernant mostra como era a crença dos gregos na antiguidade, e que a certa dificuldade em entende – las, olhando do ponto de vista cristã e moderno, pois ‘’do paganismo ao mundo contemporâneo,modificaram-se o proprio estatuto da religião, seu papel, suas funções ,tanto quanto seu lugar dentro do individuo e do grupo’’ (p.1).
Segundo Festugiere ‘’somente o culto,nessa religião,pertence ao âmbito religioso (...) e acredita poder projetar a sua própria consciência cristã sobre os ritos antigos’’ (p.2) e levando mais longe essa exclusão, Comparetti afirmava que ‘’ todo o resto,salvo os mistérios , não passa de mito e culto ‘’ (p.2). Sendo assim o historiador da religião grega deve ‘’ abster-se de ‘’cristianizar a religião que ele estuda, interpretando o pensamento , as condutas, os sentimentos do grego’’ (p.2) não podendo ‘’desqualificar os primeiros, a suprimi-los do plano religioso para relegá-los a outro dominio’’ (p.3) tendo como tarefa ‘’ identificar o que a religiosidadedos gregos pode ter de especifico, em seus contrastes e suas analogias com os outros sistemas, politeístas e monoteístas, que regulamentam as relações do homem com o alem’’ (p.3).
Por serem politeistas, os gregos tinham multiplicidade de Deuses, e acreditavam que ‘’cada um tem suas funções próprias, seus dominios reservados,seus modos particulares de ação , seus tipos especificos de poder.’’ (p.3) Porém, era de forma hierarquizada , onde cada deus possuia competências e previlégios de acordo com se integrava uns aos outros.
Ao contrario do monoteismo, o Politeismo grego não repousava a um revelação, ou uma verdade divina, ‘a junção baseava-se nos costumes humanos ancestrais (os nomói)Tanto quanto a lingua, o modo de vida, as maneiras a mesa, o estilo de comportamento, nos ambitos privados e publico ‘’ (p.7) .