Fichamento grocio

1953 palavras 8 páginas
Hugo Grócio e o Direito: o jurista da guerra e da paz
1° capitulo:
Este livro trata de uma obra em que se pode encontrar um panorama das principais facetas do pensamento sem a pretensão de desenvolver qualquer teoria ou de provar uma hipótese. Nele são descritas as contribuições de Grócio para a Filosofia do Direito e para a teoria do Direito Internacional e as opiniões de alguns dos seus principais comentadores.
Hugo Grócio foi um jurista-filósofo, talvez o primeiro a merecer essa denominação. Nasceu na cidade de Delft, no fim do século XVI, dentro do espírito humanista da Holanda protestante. Suas ideias tornaram-se ate mesmo uma fonte de perigo para ele mesmo, transcendendo o seu contexto holandês e calvinista, ele defendeu a unificação dos cristãos e a tolerância religiosa. Esse trabalho descreve os principais momentos de sua vida, a sua infância como “o milagre da Holanda”, sua formação no contexto da política do século XVII, sua atuação como advogado da Companhia das Índias, a inusitada fuga da prisão num baú de livros, seu exílio e sua morte. Trata também de suas teses e dos trabalhos que escreveu.

Hugo Grócio presenciou e participou dos eventos históricos mais importantes do século XVII•, a revolta dos Países Baixos contra o jugo espanhol, a Guerra dos Trinta Anos e o inicio das rivalidades mercantis e ultra-marítimas das potencias européias, em tempos de transição de um mundo medieval para um mundo moderno, de teocêntrico a laicizado, das ultimas guerras de religião para um sistema internacional e no equilíbrio de poder.
Ele próprio é um homem de transição, um exemplo de todas essas transformações. Foi um homem versátil, foi poeta, teólogo, historiador, filósofo, filólogo, pensionário de Roterdã, diplomata, prisioneiro político e exilado e acima de tudo, foi jurista. Seus êxitos o levaram a ser escolhido para o cargo de advogado-fiscal da Província da Holanda, quando defendeu os interesses da recém-criada Companhia das Índias. A sua erudição

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