fichamento geogrfia

1896 palavras 8 páginas
1 Identificação: Unidade II; Capítulo 7; Sociedade agrária para a urbano-industrial

2 A INDUSTRIALIZAÇÃO RETARDATÁRIA

2.1 A Primeira Revolução Industrial no Brasil

Até o início do século XIX o Brasil permaneceu atado aos interesses da metrópole, sofrendo barreiras ao nosso desenvolvimento industrial. Com a vinda da família real para o Brasil, D. João revogou o Alvará de 1785 e concedeu isenção de direitos aduaneiros às matérias-primas necessárias às fábricas. Com as dificuldades financeiras do Tesouro Público o Estado brasileiro baixou a Lei Alves Branco que taxava as importações entre 20% e 60% criando um protecionismo a algumas atividades industriais do Brasil. Com os vários incentivos tributários dados a indústria têxtil, as matérias-primas nacionais foram isentadas do pagamento de taxas alfandegárias. Mas não foi suficiente para melhorar o desenvolvimento industrial e outras razões mantiveram o Brasil nesse fraco desempenho, como a permanência das relações escravistas de trabalho, Estado alheio a industrialização, maior preocupação em manter e expandir a produção do café e forças produtivas pouco desenvolvidas. A mão-de-obra escrava tornou-se assalariada propiciando um aumento do mercado interno de consumo e gerando as bases para um maior crescimento industrial no final do século XIX e um crescimento também na classe operária. As bases financeiras foram proporcionadas pelo café, responsável também pela criação de infraestrutura de transporte, condição fundamental para a industrialização, pela expansão urbana e pelo desenvolvimento do setor de serviços. No final do século XIX o Brasil não havia realizado nem a Primeira Revolução Industrialização ou Tecnológica, que na Inglaterra já havia sido iniciada e completada entre 1750 e 1830 e o Brasil só terminou 100 anos depois, em 1930. Os países “centrais” do sistema capitalista já se encontravam na Segunda Revolução Industrial e por conta disso, o Brasil se tornou uma presa muito

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