Fichamento do texto foco no quadro

Em seu texto Robert D. Hare começa apresentando uma citação que exemplifica como age um psicopata. Sobre esses casos existem algumas indagações: “Formalmente, o psicopata é um doente mental ou simplesmente alguém que desrespeita normas, mas tem plena consciência do que está fazendo?”, e se eles devem ser mandados para um tratamento com profissionais da área da saúde mental ou para o sistema correcional?
Para essas questões, o autor aponta que o significado de psicopatia é “doença mental”, mas os especialistas sabem que esses casos não podem ser compreendidos pela visão de doença mental, pois eles não são pessoas desorientadas, iludidas ou com alucinações, são pessoas racionais, diferentemente dos psicóticos, dessa forma quando matam alguém são considerados imputáveis, sendo mandados para as prisões; já os indivíduos que sofrem de esquizofrenia, caso cometam esse crime, é considerada não responsável, devido sua insanidade. O autor afirma que “não é fácil estabelecer uma distinção entre os assassinos mentalmente doentes e os imputáveis, porém psicopatas.”
Muitos especialistas não distinguem a “psicopatia” da “sociopatia”, este ultimo é menos confundido do que o primeiro com psicoses e insanidades, mas existem diferenças entre eles. A sociopatia caracteriza-se quando os problemas são gerados por forças sociais, após o nascimento do indivíduo, já a psicopatia é classificada por problemas biológicos, genéticos e psicológicos. Erroneamente também foi utilizado o termo “transtorno da personalidade antissocial”, que se caracteriza por um conjunto de comportamentos criminosos e antissociais, algo que a maioria dos criminosos são, como sinônimo de “psicopatia” ou “sociopatia”, “definida como um conjunto de traços de personalidade e também comportamentos sociais desviantes”, algo que apenas a minoria dos criminosos possuem, pois estes em grande parte conseguem se manter fora da prisão, como os psicopatas.
Na história da psicologia, Philippe Pinel, psiquiatra Francês,