Fichamento do primeiro capítulo de Um Só Mundo (Peter Singer)
SINGER, Peter. Um só mundo: a ética da globalização. Traduzido por Adail Ubirajara Sobral. São Paulo, 2004.
“somos agora um só mundo, e as mudanças mais sutis para as quais os proprietários desses veículos contribuem involuntariamente vão por certo matar bem mais pessoas do que o fenômeno altamente visível” (p.1)
“Até que ponto os líderes políticos devem encarar seu papel de maneira estreita, em função da promoção dos interesses de seus cidadãos, e até que ponto devem eles se preocupar com o bem-estar das pessoas em toda parte?” (p.4)
“O valor da vida de um ser humano inocente não varia segundo a nacionalidade.” (p. 5)
“a divisão dos povos do mundo em nações soberanas seria um fato inalterável?” (p. 5)
“Agora ele [o secretário-geral Kofi Annan] proclama que o mundo ‘não se pode mostrar indiferente quando os direitos humanos são violados de maneira profunda e sistemática’. O de que precisamos, disse ele, são ‘princípios legítimos e universais’ em que se possa basear a intervenção.” (p. 6)
“Ao que parece, os líderes mundiais hoje aceitam que todo país tem para com todos os outros países o deve de suprimir, dentro de suas fronteiras, atividades que possam levar a ataques terroristas em outros países, e que é razoável entrar em guerra com um país que não o faça.” (p. 8)
“Pouco antes dos ataques de 11 de setembro, um painel da ONU publicou um relatório assinalando que, mesmo que não houvesse entre os países ricos a preocupação altruísta de ajudar os pobres do mundo, seus próprios interesses deveriam levá-los a fazê-lo: ‘Na aldeia global, a pobreza de outra pessoa se torna rapidamente um problema para nós: um problema de falta de mercado para nossos produtos, de imigração ilegal, de poluição, de doenças contagiosas, de insegurança, de fanatismo, de terrorismo’.” (p. 9)
“Não só as atividades de nossos vizinhos, mas também as dos habitantes dos mais remotos vales dos mais distantes países do planeta passaram a fazer