Fichamento Direitos Humanos
Cidadania é uma qualidade referente à aquisição de direitos, ou na mesma medida a condição de uma pessoa ser membro de um Estado e gozar da vida pública por meio desse. A discussão ao longo do texto é sobre as idas e vindas da cidadania no Brasil. Mas não questiona, por quê cidadania e se essa cidadania em edificação no Brasil consagra algo de forma efetiva ou é apenas um caminho 'sem fim', como uma caixa de lenços, onde novos lenços vão aparecendo? E se é um percurso, para onde deve dar!?
Ao fazer um apanhado tipológico da cidadania, o autor mostrar a cidadania no Brasil, como um caso com seu próprio caso. De antemão o autor coloque que sua análise não busca tomar o paradigmático esquema de Marshall como universal. Para o Brasil, no século XIX, como para qualquer país do mundo, não cabe enclausurar a história do país em qualquer tipo de cidadania. É certo realizar aproximações.
Os tipos quatro tipos de cidadania: I) “cidadania conquistada de baixo para cima dentro o espaço público”(p.338), exemplo na trajetória francesa mediante transformação do Estado. II) cidadania “obtida de baixo para cima mas dentro do espaço privado, o exemplo seria o caso norte-americano”(p.338). III) “cidadania conquistada mediante a universalização de direitos individuais(espaço público) mas com base em concepção do cidadão como súdito”(p.338), condizente com o caso da história inglesa. IV) “cidadania construída de cima para baixo dentro do espaço privado poderia ser encontrada na Alemanha”(p.338), caso esse que se aproximaria mais do Brasil. Onde o Estado teve a iniciativa modernizadora, colocando-se à frente da situação conjuntural para apontar os rumos da cidadania do povo. No Brasil, segundo termo do próprio José Murilo, desenvolveu-se num caminho de “estadania” - “não tem um sentido propriamente cívico, assim com não indica a afirmação da civil da cidadania”(p.339), pois é afirmação