Fichamento de "O Contrato Social" de Jean-Jacques Rousseau
Rousseau diz que o homem nasceu livre e [...] aquele que se crê senhor dos outros não deixa de ser mais escravo que eles (p. 1). Diz também que o povo deve agir de acordo com as circunstâncias. Se devem obedecer, obedeçam que farão bem, se devem se rebelar, rebelem-se que farão melhor ainda.
A mais antiga de todas as sociedades [...] é a da família (p. 1), e ela é o primeiro modelo das sociedades políticas, onde o chefe é o pai e o povo são os filhos. A diferença é que na família é o amor do pai pelos filhos que o leva a cuidar deles, e no Estado o prazer de comandar supre esse amor que o chefe não tem por seus povos (p. 2). Os chefes possuem natureza superior à de seus povos (p. 2).
O mais forte não será sempre o senhor se não transformar sua força em direito e a obediência em dever (p. 3). “Ceder à força é um ato de necessidade, e não de vontade; é, quando muito, um ato de prudência.” (p. 3) A partir do uso da força, essa obediência não constitui um dever, logo a força não faz o direito, só se é obrigado a obedecer aos poderes legítimos. (p. 3) O questionamento inicial do autor continua de pé.
As convenções são base de toda autoridade legítima entre os homens. (p. 3) Um homem que se faz escravo de outro se vende, mas um povo não teria motivo para isso. O déspota assegura aos súditos a tranqüilidade civil, mas o povo em nada ganha com isso, porque essa mesma tranqüilidade é uma de suas misérias.
Guerras não são realizadas por homens, e sim por Estados. Os homens que participam dessas guerras são, enquanto combatentes, apenas soldados, e não cidadãos. Um estrangeiro que rouba ou mata sem declarar guerra ao príncipe não é um inimigo, mas um bandido. Logo, a questão entre