Fichamento de Texto

Fichamento de texto
Referência Bibliográfica
VIGUERIE, Jean. Os colégios em França. In: MIALARET, Gaston; VIAL, Jean. (Orgs.) História mundial da Educação (1512-1815). Porto: S.D., p. 277-290.
Síntese
No antigo regime, podemos considerar, com características básicas, o colégio como uma escola dividida em grupos de níveis chamados classes, onde se ensina a falar e a escrever o latim. Visto que os colégios nasceram das universidades, no século XIV, muitos deles adquiriram o hábito de receber pensionistas pagantes, entre os bolseiros. Na segunda metade do século XV, todo ensino de Artes dado nas faculdades é transferido para os colégios. A organização dos colégios era com as seguintes características: ordem e disciplina, com a finalidade de aprendizagem do grego e do latim, seguidos pelo plano de estudo que era pela leitura e explicação de autores (modo parisiense), horários e disciplinas regulados, entre outras. Quanto ao sistema das classes podemos destacar como principais características: um programa preciso, um mestre particular e nível de aprendizagem determinado.
O sucesso dos colégios é dado, principalmente, por ser uma instituição complexa e moderna. O objetivo dos humanistas, inspirados nas Reformas Protestante e Reforma Católica, é de formar um novo tipo de homem. Visto que a maior parte dos colégios fundados, no século XVI e XVII, estão fora das universidades, é evidente o sucesso destes, pois eles saem das universidades. Assim, após a saída da universidade, homens notáveis instalando e criando colégios nas cidades, incentivos de criação e instalação de colégios por parte da Reforma (Igreja), criação dos colégios mediante acordo entre congregações religiosas (católicas e protestantes), caracterizamos a difusão dos colégios pela Europa. Em seguida, temos a continuidade dos colégios com a presença de novas ordens religiosas. Nos séculos XVII e XVIII, o Ratio studiorum, é o modelo aceito por todas as ordens.
As instituições do colégio possuem duas