Fichamento de citação, o que é direito, Roberto de Aguiar.

2122 palavras 9 páginas
I. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AGUIAR, Roberto A. R. de. O que é Justiça: uma abordagem dialética. 3a ed. São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 1993. p. 27-54.

II.RESUMOS DAS IDEIAS CENTRAIS DO AUTOR

O professor Roberto de Aguiar nomeia este capítulo como um “breve panorama histórico”, inicia afirmando que somos essencialmente gregos, a visão grega determina a nossa visão acerca das ciências humanas. Cita uma tríade que tem como peças uma ordem superior, que determina os princípios e normas de conduta a serem seguidos, um poder que passa essas normas e pessoas que as seguem. Sendo o poder estabilizado o tradutor legitimo dessa ordem e este quando ilegítimo seria substituído por outro, seguir um poder legitimo seria a justiça, e não segui-lo a injustiça, assim como seguir um poder ilegítimo seria injustiça e não segui-lo a justiça. Evidenciando que a justiça está ora está com um grupo, ora com outro. Essa ordem dos tempos homéricos, essencialmente possuía um caráter divino, justa era a vontade divina e era necessário governar conforme o desejo divino. Entretanto havia conflitos nessa concepção, pegando o exemplo de Zeus, que para uns era o deus da ordem, da aristocracia, para outros o deus camponês, defensor dos oprimidos. Essa dicotomia era um problema no momento de se exercer a vontade divina. No século VI a.C. Heráclito afirma que as leis humanas emanam de leis universais, sendo este o, considerado por muitos juristas, momento em que surge o primeiro conceito de direito natural. O autor explana sobre os sofistas, que diferente dos pensadores de até então, primam pela desordem, e afirmam que esta é apenas uma nova ordem, que traz melhora a vida cotidiana. É com os sofistas que se inicia um pensamento mais humanista, ao afirmarem ser o homem a medida de todas as coisas, evidenciam que o direito não é emanado dos deuses, mas das relações entre os homens. Sofistas mais céticos afirmam também que a leis nada mais são que mecanismos usados por quem detém o poder

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