Fichamento de: baratta, alessandro; criminologia crítica e crítica do direito penal; xiv. cárcere e marginalidade social; introdução á sociologia do direito penal; 3ª ed. rio de janeiro: editora revan: instituto carioca de criminologia, 2002.

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1) As características constantes do “modelo” carcerário nas sociedades capitalistas contemporâneas:

No presente subtítulo a autora nos mostra que a comunidade carcerária está longe de realizar tarefas de socialização e de inserir o detento nas tarefas de socialização e de inserir o detento na vida em sociedade, e que as modernas técnicas que surgiram com a tentativa de mudar as funções dos institutos carcerários não são efetivas.

A favor de um tipo de reinserção do condenado, temos dois processos: a educação para ser criminoso, que representa a hierarquia e a organização da comunidade que é dominada por uma minoria de presos que de brigam pelo poder, assumem a função de modelo para os outros e ao mesmo tempo tem autoridade na instituição; E a segunda, a educação para ser um bom preso. Esta transmite ao preso um poder antagônico com o poder legal. A comunidade carcerária tem como base o objetivo de fazer com que cada carcerário seja igual, deixando de lado todos os bens que ele possui e formando uma comunidade uniforme. Os indivíduos usam o mesmo vestuário para que assim predomine a espontaneidade do indivíduo.
Isso acaba por gerar efeitos negativos devido ás privações de cada individuo como, por exemplo, as relações heterossexuais que se tornam impossíveis de modo que o indivíduo tem que suprir suas necessidades de forma inadequada.
Pode-se dizer que a principal função da instituição é esquecida e oque acaba acontecendo é que as pessoas ao serem presas acabam se tornando mais hostis e desconfiados devido ao ambiente em que passa a viver.
2. A relação entre preso e sociedade
Essa relação se resume a quem exclui, que no caso é a sociedade, e quem é excluído, que no caso é o preso.
O problema está em todo o país, pois os presidiários são visto como a parte obscura da sociedade e discriminados por isso.
A sociedade atual dispensa os cuidados com o com o encarcerado quando o indivíduo sai da prisão, o que pode ser uma influência para a volta do

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