Fichamento DamianiDAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia / Amélia Luisa Damiani – São Paulo: Contexto, 2002 (Coleção Caminhos da Geografia).

885 palavras 4 páginas
No segundo capitulo se seu livro Damiani traz de volta uma reflexão na discussão das teorias de Malthus e neomalthusianismo, assim como as criticas Marxista relacionadas à população e modos de produção, o texto trata as questões de superpopulação e modo de subsistência da população decorrente das atividades humanas.
Com o advento da revolução Industrial no final do sec. XVIII e inicio do sec. XIX e a consequente mecanização e substituição da manufatura, desencadeou se também outra revolução, revolução esta no cotidiano de milhares de trabalhadores, pois, muitos ficaram desempregados e outros foram substituídos por mão de obra infantil ou de mulheres, tal situação viria a se desdobrar num movimento contrário a mecanização do trabalho trazido pela Revolução Industrial em um movimento de quebra proposital das maquinas, denominada Ludismo.
Malthus em sua visão ou leitura da população olha o seu crescimento atrelada à questão do pauperismo, e faz criticas aos autores que ele chama de socialistas utópicos, os quais as obras pressupunham uma sociedade igualitária mediante a realidade de miséria vivida pela sociedade. Segundo Malthus a miséria não esta relacionada à luta de classes, mas, a um obstáculo positivo que reequilibra a desproporção natural entre o crescimento populacional e a produção de alimentos, ou lei natural, que trata o crescimento da população numa progressão geométrica e a dos produtos de subsistência numa progressão aritmética.
A Miséria para Malthus é necessária, pois ela denota; fome, desemprego, salários menores, faz adoecer, reduz matrimônios, ou seja, a miséria mata; discordando inclusive da assistência do estado aos mais pobres por favorecer assim o casamento e a proliferação dos indigentes, ou seja, defender que desastres naturais como a fome a epidemia e a guerra eram benéficas no sentido de ser um controle no que tange o crescimento populacional.
A sua teoria acaba por permanecer viva através do pensamento neomalthusiano do sec. XX orientando

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