FICHAMENTO CRÍTICO DO TEXTO “ANTIGUIDADE ORIENTAL: POLÍTICA E RELIGIÃO” Ciro Flamarion S. CARDOSO

Ciro Flamarion S. Cardoso, é graduado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui doutorado em História pela Université de Paris X, Nanterre. Um dos primeiros livros, talvez o que o tornou mais conhecido do público acadêmico nos primeiros tempos por ter se propagado como uma manual importante no campo da metodologia da história, foi Os métodos da História, livro que escreveu em parceria com Hector Perez Brignole no período em que foi professor da Universidade da Costa Rica, durante o período repressivo da Ditadura Militar no Brasil. Dono de uma grande produção bibliográfica, a história do país foi apenas um dos assuntos que marcaram sua carreira acadêmica. Seus artigos, muitos deles usados como texto obrigatório em certos cursos de História, vão da Historiografia e da Metodologia da História até os estudos sobre Antiguidade com ênfase em História Antiga e Medieval, principalmente em Egiptologia. No que diz respeito à vertente que segue, o autor é marxista, e faz uso do materialismo histórico, considerando o aspecto econômico das Sociedades do Antigo Oriente Próximo, não se descurando, entretanto, do aspecto político dessas sociedades. No trecho analisado o autor se propõe a tratar sobre politica e economia referente antiguidade do antigo oriente próximo de forma sucinta já que se trata de aproximadamente 2700 anos e uma vasta área geográfica, porém a maior dificuldade está em sucumbir a tentação de enxergar a politica da religião, já que neste período tal distinção não existia para os homens que nele viveram. Fazer, porém tal separação se faz necessário para fins analíticos, mas não se deve esquecer que e palácios e templos fazem parte do aparelho estatal de igual forma. Henri Frankfort e sua escola propõem que as monarquias orientais se caracterizam por serem mediadores entre homens e deuses, propuseram ainda que existiam duas grandes modalidades de soberanos, uma tendo como região principal o Egito e Mesopotâmia e a segunda,