Fichamento Como fazer document rios

DANILO CRAVEIRO CARDOSO
Introdução ao documentário. Profº Edson Luiz Pizzigatti
Cinema e Audiovisual 4º semestre - UNIMEP

FICHAMENTO
COMO FAZER DOCUMENTÁRIOS
LUCENA, Luis Carlos. Summus Editorial, São Paulo, 2012. Introdução – capítulos 2, 3, 4 páginas 19-37.

2. A linguagem do documentário
O autor inicia o capítulo 2 definindo o termo documentário. “O norte-americano chama de non-fiction film o que quer vender como documentário. Dá a essa produção uma definição própria baseada na linguagem [...] [de] gênero [...]” (19)
Em seguida, define as duas principais vertentes do documentário, com relação a sua linguagem. “[...] o discurso direto, em que uma voz fala com a câmera e, por extensão, conosco, de forma direta; e o discurso indireto, que não é dirigido à câmera ou ao público – como na ficção, [...]” (19)
Lucena retoma a história do cinema, destacando que este surgiu na forma de documentário, com os irmãos Lumière em 1895. Eles filmavam o que “era palpável no momento, ou seja, a realidade. Mas, em seguida, criaram os primeiros esquetes humorísticos, como o do homem tentando montar no cavalo ou o do indivíduo que tenta ficar deitado na rede. [...]” (20)
Méliès, um mágico francês, ao assistir um dos filmes dos Lumière, percebe que o cinema pode ser de múltiplos elementos, e não somente daquilo que se vê no centro da tela, desenvolvendo a partir de então “o seu cinema de camadas, inserindo nos filmes cenários que se completavam e complementavam, atores que se movimentavam entre os cenários e elementos como automóveis, trens, foguetes. [...] também seria responsável pela escrita do primeiro roteiro cinematográfico [...]” (21). Características muito claras em Viagem à Lua, de 1902.
“[...] Alguns anos depois, entre 1908 e 1915, um norte-americano estabeleceria as bases da linguagem cinematográfica que conhecemos hoje [...] D. W. Griffth fez centenas de pequenos filmes, mas um deles – O nascimento de uma nação (1915) – reuniu os principais elementos da linguagem