Fichamento - Colonialidade do Poder e os desafios de integra o regional da Am rica Latina

1044 palavras 5 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CIM – CENTRO DE INTEGRAÇÃO DO MERCOSUL
CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: HISTÓRIA COMPARADA DA AMÉRICA LATINA
PROFESSORA: DRA. MARIA DE FÁTIMA BENTO RIBEIRO
ACADÊMICO: LUCAS DE OLIVEIRA RAMOS

Fichamento do texto: PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter; Pedro de Araújo Quental: Colonialidade do poder e os desafios da integração regional na América Latina. Ed Polis. 2012.

Os autores introduzem o texto refletindo sobre a construção social das denominações de espaços geográficos (Europa, Ásia, Oceania, África e América) e ainda inclui naquela, tudo o que significa construir essa noção: exercer poder, influência, dominação e torná-la uma verdade "absoluta". Por fim eles reduzem a análise à América Latina.

Após essa introdução, os autores falando que o ocidente cristão era o único que dividia o mundo em Europa, Ásia e África em 1492 e que não existia nada além dos 3 e, com base nessa visão cristã de mundo foi que foram feitos os mapas dos séc XVI e XVII. Foi apenas com Mercator em 1542 que houve a pioneira presença do continente americano.

Assim que o nome América é introduzido - lê-se imposto - desaparecem os nomes que seus nativos a reconheciam. "Nesta perspectiva, a própria narrativa do “descobrimento” é parte também de uma visão de mundo restrita ao universo cristão europeu e exemplo de um discurso que posiciona a Europa como centro do mundo, descartando, mais uma vez, a contemporaneidade e coexistência dos povos que habitavam Tawantisuyu, Anáhuac e Abya-Yala."

Só com a descoberta da América que a Europa se torna o centro do mundo: "... a Europa formava um local secundário e isolado em relação ao “mundo turco e muçulmano, que domina politicamente do Marrocos até o Egito, a Mesopotâmia, o Império Mongol do Norte da Índia e os reinos mercantis de Malaca, até a ilha de Mindanao, nas Filipinas” (Dussel, 2000:43) [...] É apenas a partir do surgimento da América que a Europa se afirma como centro geopolítico do

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