Fichamento CARVALHO, José Murilo de. Cidadãos Ativos: A revolta da vacina. In: Os Bestializados: O Rio de janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p.91-139.

1405 palavras 6 páginas
Fichamento

Texto:
CARVALHO, José Murilo de. Cidadãos Ativos: A revolta da vacina. In: Os Bestializados: O Rio de janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p.91-139.

O objetivo do IV capítulo da obra de José Murilo de carvalho, situado no segundo parágrafo da página 91, será uma tentativa de capturar um pouco do que seria a concepção dos direitos e deveres nas relações entre os indivíduos e o Estado embutida na revolta da vacina, que ele considera como a mais espetacular ação popular da época. O objeto de análise, justifica-se ainda neste parágrafo, pode revelar aspectos da mente popular cujo acesso na vida cotidiana é muito difícil, e esse contato nos é permitido devido tanto à dimensão, como também à complexidade da revolta. Ele ainda destaca que é interessante esclarecer a composição da população insurgente e as motivações justificadoras da revolta, sendo estes temas presentes em escritos sobre revoltas populares na Europa.
Nas páginas 92 a 95 o autor contextualiza algumas situações do Rio de janeiro no período anterior e presente à revolta, entre eles o governo de Campos Sales no qual a situação econômica desfavorável e a suas atitudes tomadas diante dela causaram grande desagrado social, e a posse de Rodrigues Alves na qual ele irá avançar numa política de obras públicas e saneamento básico.
Das páginas 95 a 113, no subtítulo “A revolta”, será feita uma descrição enumerativa e cronológica da revolta tendo-se como principal fonte os relatos jornalísticos, de diversos cunhos políticos aos quais o autor teve a preocupação de identificar. Entre os pontos destacados, encontra-se entre as páginas 97 e 100 uma descrição de um terrorismo ideológico, partindo da oposição militar do governo cafeicultor, através do qual se retratava a vacina como danosa e ofensiva aos valores morais da família. Também se destaca o papel das forças militares na revolta, entre eles o levante da escola Militar da Praia Vermelha (p.107). A

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