Fichamento cap III Arist teles Gabriel Martins Limas

1490 palavras 6 páginas
FICHAMENTO

CAPÍTULO III – ARISTÓTELES

BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Brasília. UnB. 1984

Gabriel Martins Limas

Primeira fase diurno

“A teoria clássica das formas de governo é aquela exposta por Aristóteles (384 - 322 a.C.) na Política; é clássica e foi repetida durante séculos sem variações sensíveis. Aqui também Aristóteles parece ter fixado em definitivo algumas categorias fundamentais que nós, seus pósteros, continuamos a empregar no esforço de compreender a realidade.”. “O termo empregado por Aristóteles para designar o que até aqui venho chamando de "forma de governo" é politeia, traduzido via de regra como "constituição".”. “A constituição é a estrutura que dá ordem à cidade, determinando o funcionamento de todos os cargos públicos e sobretudo da autoridade soberana (1278 b). Essa tradução talvez seja um pouco redundante: Aristóteles de fato se limita a dizer que a constituição, a politeia, é "táxis ton archon", isto é, a "ordenação das magistraturas" (ou seja, dos "cargos públicos"). Ta definição corresponde, "grosso modo", ao que entendemos hoje como "constituição".”. (p.55)

“Como constituição e governo significam a mesma coisa, e o governo é o poder soberano da cidade, é necessário que esse poder soberano seja exercido por 'um só', por 'poucos' ou por 'muitos'. Quando um só, poucos ou muitos exercem o poder buscando o interesse comum, temos necessariamente as constituições retas; quando o exercem no seu interesse privado, temos desvios... Chamamos 'reino' ao governo monárquico que se propõe a fazer o bem público; 'aristocracia', ao governo de poucos..., quando tem por finalidade o bem comum; quando a massa governa visando ao bem público, temos a 'polida' , palavra com que designamos em comum todas as constituições... As degenerações das formas de governo precedentes são a ' tirania' com respeito ao reino; a ' oligarquia' , com relação à aristocracia; e a ' democracia', no que diz respeito

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