fichamento Bruce ackermann

p. 03-46

A Democracia Dualista

1.1. Um olhar introspectivo?

Os Estados Unidos sempre foram um potencia, mas teriam eles o poder de compreenderem a si mesmos? E haveria satisfação de continuarem na condição de colônia intelectual?
Pois quando eram frágeis economicamente e militarmente, em comparação ao poderio europeu, eram superiores no pensamento constitucional, mas com o crescimento do poder, esse pensamento tornou-se cada vez menos original. P. 03
Deixando de lado vários pontos importantes da história, por não terem base no modelo europeu,p. 03

Assim, o autor ressalva que:
“Para descobrirmos a Constituição, devemos abordá-la sem a ajuda de guias importados de um outro tempo e de um outro lugar.” P. 03-04.

O autor repisa sua preocupação com a europeização da constituição americana, onde demonstra que advogados e juízes americanos, fazem melhor do que acadêmicos, “em manter a fé nos princípios distintos de nossa democracia.” P. 05.
“Entretanto, eles não têm sido capazes de fugir das consequências previsíveis da europeização da teoria constitucional.” P.05.

O autor remonta que os profissionais apesar de tão inteligentes quanto os catedráticos, falta-lhes um recurso importante, o tempo, “o tempo para pensar além do caso concreto em mãos e considerar os critérios do direito constitucional que emergem há décadas e gerações. Sem dar à questão muita importância, eles construíram algo que chamarei de narrativa profissional; uma história que descreve como o povo estadunidense evoluiu, a partir dos seus alicerces em 1787, até o último bicentenário.” P. 05
Assim,
“Se, todavia, os teóricos constitucionais mudassem o foco de sua atenção de Locke para Lincoln ou de Rosseau para Roosevelt, eles poderiam contribuir positivamente para a construção de uma melhor narrativa profissional – uma narrativa mais fiel aos fatos históricos e à construção dos ideais constitucionais animadores da experiência corrente do nosso governo.” P. 05.

Apesar dessa proposta otimista onde