Fibra e o Aparelho digestivo
O interesse que existe a cerca desta dieta rica em fibras originou-se nas observações dos pesquisadores Trowell e Burkitt que trabalharam na década de 70 em estudos na África. Descobriram que os nativos eram habituados a refeições ricas em cereais integrais, verduras, frutas e legumes e que muitas vezes o consumo de fibras alimentares chegavam até 150g por dia, enquanto nos países desenvolvidos o consumo chegava aproximadamente 15g por dia. Verificaram que diabetes, obesidade e cardiopatia isquêmica era pouco frequentes ali, em comparação com o mundo desenvolvido.
O conceito fibra alimentar criado por Hugh Trowell designa a porção dos alimentos constituída por polissacarídeos de plantas e lignina que resistem a hidrólise pelas enzimas do aparelho digestivo humano.
No aparelho digestivo as fibras têm efeitos diferentes:
As solúveis – Retardo na absorção de glicose; Redução no esvaziamento gástrico (maior saciedade); Diminuição dos níveis de colesterol sanguíneo; Proteção contra o câncer de intestino. As fibras solúveis provocam reações de fermentação, produzindo altas concentrações de substâncias específicas.
As insolúveis – Aumento do bolo fecal; Estímulo ao bom funcionamento intestinal (aceleração do trânsito); Prevenção da constipação intestinal. Devido à sua insolubilidade, elas não são