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O fato mais marcante para as sociedades atuais é o processo de envelhecimento populacional observado em todos os continentes (BRASIL, 2010).
Atualmente, aproximadamente dois terços da população mundial são idosos e estima-se que poderá chegar a 75% (1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos) em 2025 (SOUZA; GALANTE; FIGUEIREDO, 2003; ALVARES; LIMA; SILVA, 2010). No Brasil, os idosos representam uma proporção de 4,6% da população, conforme o Censo Demográficode 2010, aumentando 1,6 em relação aos dados de 1991; e segundo projeções, a população idosa brasileira chegará ao ano de 2020 com mais de 26, 3 milhões, representando quase 12, 9% da população atual (ALVARES; LIMA; SILVA, 2010; ALVES; LEITE; MACHADO, 2008).
O envelhecimento é caracterizado por uma série de modificações fisiológicas e psicológicas que estão relacionadas, por sua vez, com alterações no estado nutricional (MÜLLER; WICHMANN; OHLWEILER, 2007). Ele afeta diretamente o estado nutricional do indivíduo por todas as alterações no organismo (GARCIA; ROMANI; LIRA, 2007).
Importantes alterações na composição corporal ocorrem no individuo idoso, há aumento de tecido gorduroso na região abdominal e diminuição desse tecido na região dos braços (FIORE et al., 2006). Dentre as alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento, que afetam a composição e o estado nutricional dos idosos, está a substituição progressiva da massa corpórea magra por gordura e tecido conjuntivo. (MÜLLER; WICHMANN; OHLWEILER, 2007; MARUCCI, ALVES, GOMES, 2007).
Essas modificações no tecido muscular ocorrem, principalmente, em virtude da diminuição da atividade física e da taxa metabólica basal (SHEPHARD, 2003; SAMPAIO, 2004).
Sabe-se que a prática de atividade física influencia positivamente na melhora da saúde, qualidade de vida, capacidade funcional e nos níveis de autonomia e independência da população (CARVALHO; MADRUGA, 2010).
Os principais benefícios biológicos proporcionados pelo desempenho da atividade físico/prática