Fernando Pessoa

10331 palavras 42 páginas
Fernando Pessoa – Ortónimo
No ortónimo, coexistem 2 vertentes: a tradicional, na continuidade do lirismo português, e a modernista, q se manifesta cm processo de ruptura. Na 1ª, observa-se a influência lírica de Garrett ou do sebastianismo ou saudosismo, apresentando suavidade rítmica e musical, em versos geralm/ curtos, na 2ª, encontramos experimentações modernistas c a procura da intelectualização das sensações e dos sentimentos.

- Sinceridade/ Fingimento: A unidade destes opostos n é mais do q 1 concretização do processo criativo, q é vital p/ ser humano e q só é possível ao afastar-se da realidade, da qual parte, p/ percepcionar e produzir 1 nova realidade. Ligam-se à dialéctica do sentir/ pensar e consciência/ inconsciência, que leva Pessoa a afirmar que “fingir é conhecer-se”.

É através destas dicotomias que o ortónimo procura responder às inquietações da vida e produzir a emoção estética através do poema, q “simula a vida”, como afirma. A consciência da efemeridade, pk o tempo é 1 factor de desagregação, cria o desejo de ser criança de novo, a nostalgia da infância cm bem perdido e, 1 vez mais, leva-o à desilusão perante a vida real e o sonho.

Cancioneiro: poema marcado pelo desencanto e melancolia;
Impressões do Crepúsculo: Põe em destaque o vago, a subtileza e a complexidade;
Mensagem: que é marcada pelo ocultismo.

“Autopsicografia”
- Uma temática da sinceridade poética, ou seja, do fingimento poético é introduzida qd, na 1ª quadra, o poeta explicita a afirmação inicial (“o poeta é um fingidor”), privilegiando a razão no acto da criação poética e subalternizando o “coração”.

- Neste poema, a dor surge em 3 níveis: - a dor real (“q deveras sente”), a dor fingida e a “dor lida”. A produção poética parte da realidade da dor sentida, mas distancia-se criando uma dor fingida, graças à interacção entre a razão e a sensibilidade, q permite a elaboração mental da obra de arte. A elaboração estética acaba por se construir pela

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