Fernando pessoa
Alberto Caeiro Ricardo Reis - paganista existencial - epicurismo: carpe diem e disciplina estóica - indiferença céptica; ataraxia - semipaganismo; classicismo - vive o drama da fugacidade da vida e da fatalidade da morte - poeta da Natureza e da simplicidade - interpreta o mundo a partir dos sentidos - interessa-lhe a realidade imediata e o real objectivo que as sensações lhe oferecem - nega a utilidade do pensamento; é antimetafísico
Dissimulação
Fragmentação
FERNANDO PESSOA
Despersonalização
Fingimento
Álvaro de Campos - decadentismo: o tédio, o cansaço e a necessidade de novas sensações - futurismo e sensacionismo: exaltação da força, da violência, do excesso; apologia da civilização indústrial; intensidade e velocidade ( a euforia desmedida) - intimismo: a depressão, o cansaço e a melancolia perante a incapacidade das realizações; as saudades da infância Pessoa Ortónimo - tensão sinceridade/fingimento consciência/inconsciência sentir/pensar - intelectualização dos sentimentos - interseccionismo entre o material e o sonho, a realidade e a idealidade - uma explicação através do ocultismo
ALBERTO CAEIRO – O MESTRE INGÉNUO
(1889 - 1915)
Características Estilo Tópicos
Fernando Pessoa explicou a “vida”de cada um de seus heterónimos. Assim apresenta a vida do mestre de todos, Alberto Caeiro: "Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso." Pessoa cria uma biografia para Caeiro que se encaixa com perfeição na sua poesia, como podemos observar nos 49 poemas da série O Guardador de Rebanhos. Segundo Pessoa, foram escritos na noite de 8 de Março de 1914, de um só fôlego, sem interrupções. Esse processo criativo espontâneo traduz exactamente a busca fundamental de