Fenomenologia

Dentro dos estudos que englobam as diversas áreas da filosofia, pode-se citar a fenomenologia, a qual trata dos fenômeno perceptiveis, ou seja extinguindo a separação entre sujeito e objeto estudando o próprio fenômeno que trata de tudo aquilo que se revela. Entretanto tudo aquilo que se revela, não acontece por acaso, pois a fenomenologia pode ser associada a intencionalidade. O conceito de intencionalidade está intimamente ligado ao conceito de consciência. Poderíamos ir ainda mais longe e dizer que a intencionalidade tem tudo a ver com a vivência, a temporalidade, o objeto.
Segundo o textos observados, em nosso estudo sobre a fenomenologia e a intencionalidade, percebe-se ainda a elucidação de outro importante conceito, o da consciência, o qual permeia três conceitos diferentes:

1º a consciência como unidade fenomenológica real das vivências do eu empírico;
2º a consciência como percepção interna;
3º a consciência como ato psíquico ou vivência intencional .

Como estamos a ver, e dando razão ao que dissemos atrás, este terceiro conceito de consciência é que nos interessa e é o que iremos aprofundar. A proposição "Toda a consciência é consciência de alguma coisa" é idêntica a esta outra: "Toda a consciência é consciência intencional"; a intencionalidade caracteriza essencialmente a consciência.
Há necessidade de elucidar convenientemente a referência intencional ou seja, o modo de presença na consciência do objeto a que ele se refere. Na realidade, estamos perante o cerne do problema e para muitos a questão central da fenomenologia. Éarriscado e por vezes erróneo dizer que os objetos percebidos, fantasiados, julgados, desejados, etc. na forma perceptiva, representativa, ou outra qualquer, entram na consciência. Inversamente que a consciência entra em relação com eles de qualquer modo e os recebe. O mesmo se diga da afirmação "toda a vivência intencional contém em si algo como objeto
A intencionalidade da consciência não significa uma referência