feminisno gay

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Hoje muitas jovens lésbicas e homens gays chamarão a si mesmos ‘queer’ sem pensar bem. Mas este é um termo que se tornou de bom-tom para descrever lésbicas e gays somente na última década, e muitas lésbicas ainda acham o termo horrendo. Teoria e políticas Queer emergiram num ponto particular na história do desenvolvimento de movimentos lésbicos e gays. Muitas críticas feministas lesbianas vêem políticas queer como constituindo um backlash (reação) contra os interesses de mulheres e lesbianas. Para entender as políticas queer de hoje, nós precisamos ver como as idéias e práticas se desenvolveram de, ou são uma reação a, o que foi antes. Neste capítulo eu olharei para a libertação gay e feminismo lésbico como um contexto para entender políticas queer.

As idéias e estratégias da libertação gay saíram do mesmo cadinho que deu origem aos outros ‘novos’ movimentos sociais do final dos anos 60 e começo dos 70. Estes novos movimentos eram feminismo, libertação jovem, libertação negra, Paris de 1968 e o movimento de estudantes. Idéias socialistas e feministas infundiram a libertação gay desde o princípio. O nascimento da libertação gay é comumente datado pela assim-chamada rebelião de Stonewall em Greenwich Village em Junho de 1969, quando lésbicas, homens gays e drag queens pela primeira vez lutaram de volta em furiosas batalhas de rua contra o aborrecimento rotineiro de invasões policiais em clubes gays. De fato, ela precisa ser compreendida como oriunda de um gradualmente intensificado ânimo de frustração e resistência que tinha crescido dentro e fora das antigas organizações lésbicas e gays dos anos 60. Estas organizações anteriores assentaram a base que permitiu a libertação gay se desenvolver tão rapidamente (D’Emilio 1998, publicado primeiramente em 1983). Stonewall foi um catalisador, e bem apropriado para simbolizar o ânimo da época, mas não poderia ter inflamado um movimento político se o solo não tivesse sido bem preparado.
Aquelas que foram chamadas

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