Feliciano Castilho, Camilo Castelo Branco e Soares Passos

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Feliciano Castilho, Camilo Castelo Branco e Soares Passos

Feliciano Castilho
António Feliciano de Castilho nasceu dia 28 de janeiro de 1800, em Lisboa. Com 6 anos, iniciou a instrução primária na escola de meninos de mestre Eusébio e, no imediato inverno de 1806-1807, foi vítima de violento contágio de sarampo e ficou irreparavelmente cego. Entre 1810 e 1815 frequentou, com os irmãos Adriano e Augusto, a Real Escola Literária do Bairro Alto, onde aprofundou os estudos de latim e retórica e, a partir de 1816, passou a frequentar o Mosteiro de Jesus, onde fez aulas de filosofia racional e moral. Escreveu o seu primeiro poema aos 16 anos e pertenceu cronologicamente à geração de Almeida Garrett e Alexandre Herculano.
Formado nos modelos neoclássicos e arcádicos, combinados desde a juventude com o pré-romântico Gessner e posteriormente com o romântico Lammenais, Castilho só aderiu ao Romantismo, permanecendo um clássico, ou, nas palavras de Teófilo Braga, um "árcade póstumo".
Em 1821, concluiu o curso de Direito Canónico na Universidade de Coimbra. Datam dessa altura as suas primeiras aventuras literárias, expressas na fundação da "Sociedade dos Poetas Amigos da Primavera" e na publicação das primeiras obras: “Cartas de Eco e Narciso” e “A primavera”. Terminado o curso, instalou-se em Castanheira do Vouga, ao pé da serra do Caramulo e passou a dedicar-se à poesia (composições que deram origem, em 1828, ao volume “Amor e Melancolia”). Voltou para Lisboa e criou, em 1835, a Sociedade dos Amigos das Letras. Em 1836, numa adesão temporária aos modelos românticos, publicou os poemas “A Noite do Castelo” e “Ciúmes do Bardo”, exemplos de um romantismo noturno e medievalizante.
Em 1841, fundou a “Revista Universal Lisbonense”, um dos periódicos mais influentes do Romantismo português, cuja direção Castilho abandonou em 1845. Dos muitos artigos e recensões que ele deixou dispersos pela “Revista”, o “Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras”, a “Semana” e outros

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