FEIJOÓ, A. M. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta fenomenológico-existencial. 1ª ed. São Paulo: Vetor, 2000 (Cap.4: Metodologia, p.119-169).

1645 palavras 7 páginas
FEIJOÓ, A. M. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta fenomenológico-existencial. 1ª ed. São Paulo: Vetor, 2000 (Cap.4: Metodologia, p.119-169).

Foi realizada uma investigação em duas fases sobre a estrutura da escuta e da fala em psicoterapia. Na primeira utilizou-se da fenomenologia como modalidade de investigação a partir do estudo de sessões psicoterapêuticas de psicólogos que atuam na abordagem fenomenológica-existencial. E a segunda etapa consistiu em um estudo de caso clínico analisando a fala e escuta do terapeuta e do cliente.
Foram extraídas falas do cliente separadas em temas que ocorrem no espaço psicoterapêutico.
a) A culpa existencial - A presença no seu discurso a culpa existencial das várias maneiras. Aparece por exemplo, como lamentação das possibilidades que não foram escolhidas, da seguinte forma: ”Ah! Se eu tivesse...” A queixa fica em torno daquilo que outrora abriu mão.
b) Medo existencial - Expresso pelo cliente através da paralisação no presente. Acreditando-se não escolhendo, crê que não corre risco, por imaginar que desta forma controla o tempo.
c) A angustia existencial - Sentimento de estranheza da inquietude, onde se fala ”um não sei o quê”, que traz o “querer-ter-conciencia”.Não querer ter conciencia trata-se de um engodo, fadado á angustia em plenitude,porque se sabe escolhendo. Porém se justificando pelo medo, pelo pânico, pelo outro que impede.Sente como se sua liberdade não lhe pertencesse,embora sabendo de sua pertença.
d) Perda no impessoal - Perde-se o próprio referencial. O discurso compõe-se pela incapacidade e tomar decisões: pergunta sempre ao outro como deve agir, inclusive ao psicoterapeuta. Sente-se perturbado pelas observações do outro ao seu respeito.Como um barco a deriva,sente-se feliz ao elogio do outro e infeliz frente a critica.Sua ação é medida pela insegurança e suas possibilidades desconhecidas.Afasta-se do seu ser próprio , na medida que perde no impróprio, no impessoal.
e) Rigidez frente ao

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