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Estamos formando robôs

O que estaria limitando a universidade ao papel de apenas preparar o estudante para a convulsiva disputa de espaço no mercado de trabalho? Seria o fim das referências ideológicas tradicionais, o legado da cultura militar que contaminou a reforma universitária ou o efeito inebriante da contracultura inserida em programas de televisão?
É temeroso querer caracterizar a alienação da maioria dos jovens como consequência do esvaziamento cultural promovida pelo avanço da tecnologia da informação, que abrevia o conhecimento e, em troca, amplia o lazer.
É preciso que as universidades façam, definitivamente, o mea culpa da sua omissão no contexto das mudanças que, indubitavelmente, ocorrem em todos os segmentos brasileiros, menos nos campi universitários. Para que serve a universidade, se não assume o papel de agente de mudança?
O estudante dos anos 60, ao longo de sua formação profissional, interessava-se - e muito – pelos conteúdos de sociologia, filosofia e política e, por essa razão, não foi difícil o desenvolvimento das potencialidades políticas que culminou com a revelação de notáveis líderes ainda hoje em evidência.
Assim, o jovem se formava sem perder de vista os limites da ética e da moral. Havia em salas de aula professores conscientes de que a alienação confina o jovem na sociedade - a exemplo dos tempos atuais, em que as turbulências políticas causadas por queda de presidente, escândalos do orçamento e denúncias de corrupção não o motiva à menor reação.
A universidade sofre de paralisia e condiciona o estudante ao processo de mecanização da aprendizagem formal. Com isso, o jovem não se liga à vida da nação, interessando-se por aquilo que apenas lhe dê satisfação pessoal.
Por negligência da escola ou conivência dos pais, o jovem não é estimulado a desenvolver a sensibilidade crítica e evita discutir questões sociais e políticas e pouco está se incomodando com os fundamentos filosóficos e sociológicos. A palavra politização

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