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As teorias administrativas abordadas pelos pesquisadores clássicos e humanistas foram amplamente criticadas por ignorarem o relacionamento entre as organizações e seu ambiente externo. Em resposta a essa critica os estudiosos da administração, aproximadamente em 1950, voltaram-se para os detalhes da organização para tentar entende-la como um sistema total. Esses esforços eram baseados em uma abordagem cientifica chamada teoria dos sistemas (TS).
Chester Barnard propôs a ideia de organização como sistema aberto em 1930. Fazendo-se uma análise retrospectiva da teoria da administração, pode-se encontrar referências à ideia de sistemas (independência sobre as partes), embora eventualmente primárias, em obras de vários pesquisadores renomados nesse campo:
• Frederick Taylor (1856-1915): preconizava a sistematização da seleção dos trabalhadores e das condições de trabalho.
• Henry Fayol (1841-1925): via a administração como a integração de várias tarefas para o cumprimento de objetivos comuns.
• Elton Mayo (1880-1949): defendia a emprese como um sistema social, composto por seres humanos e por suas relações interpessoais.
• Mary Follet (1868-1933): propunha a unidade interativa e a redução do conflito por meio da integração de interesses.
• Chester Barnard (1886-1961): defendia a equilíbrio entre as comunicações formal e informal na empresa e fora dela. Também desenvolveu estudos e teorias de organizações, cujo objetivo era estimular o exame da natureza dos sistemas cooperativos.
No entanto, a perspectiva de sistemas surgiu de uma percepção dos cientistas de que certos princípios e conclusões eram aplicáveis e validos em diferentes ramos da ciência.
Em seu livro General systems theory (teoria geral dos sistemas )1 Bertalaffany introduz sua teoria e faz considerações a respeito de suas potencialidades nos campos da física, da biologia e das ciências sociais. Em seu livro, ele apresenta os pressupostos e as orientações básicas da sua teoria:
• Há uma tendência