Fauna da Mata Atlantica

A fauna da Mata Atlântica é uma das mais ricas em diversidade de espécies e está classificada como uma das regiões com o maior número de espécie endêmicas (Uma espécie endêmica é aquela espécie de animal/vegetal que ocorre somente em uma determinada área ou região geográfica, nesse caso, somente na Mata Atlântica) do mundo. Esta diversidade de espécies se relaciona também com a vegetação, tendo uma grande importância na polinização das flores e também na dispersão de frutos e sementes. Apesar da dificuldade de se fazer um levantamento da fauna, estudos comprovam que a diversidade de espécies é enorme. Os animais dessa região podem ser divididos em dois grandes grupos:
Os generalistas representam os animais pouco exigentes, com grande variabilidade de dieta e hábitos alimentares, também com altas taxas de reprodução e potencial de dispersão (o que permite que esses animais possam habitar áreas de mata secundaria). Esses animais são chamados de generalistas por conta do alto grau de tolerância e a capacidade de aproveitar a diversidade dos recursos oferecidos pelo ambiente.
Exemplo de animais generalistas: macaco-prego, sabia-laranjeira, gamba, entre outros.
Os especialistas são o inverso dos generalistas, são exigentes quanto aos habitats que ocupam e a dieta é bastante restrita. Quando ocorre uma alteração de ambiente com esses animais eles precisão procurar por novos habitats o mais semelhante possível em relação ao anterior. Esses animais têm mais chance de serem extintos, porque possuem necessidades especificas e com a redução da Mata Atlântica por conta do desmatamento, fica mais difícil deles sobreviverem e procriarem.
Exemplo de animais especialistas: jacutinga, muriqui, onça-pintada, entre outros.
A relação entre a fauna e flora acontece com bastante harmonia, o fornecimento de alimento ao animal em troca de auxílio na perpetuação de uma espécie vegetal é bastante comum. Como acontece no processo de polinização, que com o passar dos anos foi sofrendo