Fasismo italiano

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Fascismo italiano - contexto histórico
A crise italiana e o Fascio de Combate
Érica Turci*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Moedas italianas representado o "fascio" e o rei Vitor Emanuel |
O fascismo é um movimento político - e também um regime ou sistema político (como o estabelecido por Benito Mussolini na Itália, em 1922) - que defende a prevalência, isto é, a superioridade dos conceitos de nação, Estado e raça sobre os valores individuais. Como dizia o próprio Mussolini: "Tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato", ou seja, "Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado". Um regime político fascista é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador.
Contexto histórico
No início do século 20, a Itália vivia uma profunda crise. A unificação de seu território foi tardia, as guerras tinham durado entre 1859 e 1870, mas os problemas políticos e sociais ainda não tinham terminado: o papado romano não aceitava se submeter ao rei da Itália; as várias regiões, historicamente diferentes, se recusavam a falar o italiano, preferindo os dialetos locais.

Além disso, os problemas econômicos eram sérios: a industrialização e a modernização da economia aconteciam de forma lenta; as diferenças entre o Sul do país, agrícola e muito pobre, e o Norte modernizado eram gritantes, dificultando a integração econômica. Levas de migrantes buscavam trabalho nas indústrias, esvaziando o campo, causando períodos de carestia. Ao mesmo tempo, o desemprego aumentava nas cidades industriais.

Os partidos de esquerda, comunistas e socialistas, bem como os anarquistas, ganhavam cada vez mais adeptos entre os italianos, o que preocupava a elite capitalista.

O Estado monárquico, herdado do período da unificação (dinastia de Savóia), marcado por um profundo conservadorismo e com o apoio das elites industriais, pouco fazia para resolver os problemas sociais.

Em nome do crescimento no

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