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6045 palavras 25 páginas
Referente ao pensamento dos homens, consideram primeiro isoladamente e depois em cadeias ou dependentes uns dos outros. O motivo da sensação é o corpo exterior, ou objeto, que pressiona o órgão próprio de cada sentido, de forma imediata como no paladar e tato, ou de forma mediata, como na visão, na audição e no olfato, a sensação nada mais é do que ilusão originária, causada pela pressão, isto é, pelo movimento das coisas exteriores aos nossos olhos, ouvidos e outros órgãos a isso determinados. (P. 20).
- Homem nenhum duvida da veracidade da afirmação que segue: quando algo está imóvel, permanecerá imóvel para sempre, a menos que alguma coisa a agite. E não é fácil aceitar esta outra, de que quando uma coisa está em movimento, permanecerá constantemente em movimento a menos que algo a pare a imaginação nada mais é, portanto, senão uma sensação diminuída, só é sensível a impressão dominante a imaginação e a memória são uma e a mesma coisa, que, por razões várias, tem nomes diferentes. (P. 22).
- O acúmulo de memória ou memória de muitas coisas chama-se experiência.
Como na sensação o cérebro e os nervos que constituem os órgãos necessários desta sensibilidade estão de tal modo entorpecidos, facilmente são agitados pela ação dos objetos externo, não podendo haver no sono qualquer imaginação ou sonho que não provenha de agitação das partes internas do corpo
[...] contento-me com saber que, estando desperto, não sonho, muito embora quando sonho, me julgo acordado. (P. 23).
- Assentado que os sonhos são provocados pela perturbação de algumas das partes internas do corpo, em suma, os sonhos são o reverso das imaginações despertas, iniciando-se o movimento por um lado quando estamos acordados e por outro quando sonhamos. (P. 24).
Tem-se maior dificuldade em discerni o sonho dos pensamentos despertos quando, por qualquer razão, nos apercebemos de que não dormimos, o que é fácil de acontecer a uma pessoa cheia de pensamentos aflitivos e cuja consciência se

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