Fascismo Italiano

Origem: com o fim da primeira guerra mundial, a Itália saiu sem os benefícios prometidos por Inglaterra e França, junto a isso havia a recessão, a inflação e o desemprego, típicos do fim de uma guerra. Por causa disto desenvolveram- se no país ondas socialistas, tanto que os anos de 1919 e 1920 ficaram conhecidos como o biênio vermelho. Diante disso, o governo e a burguesia italiana, temendo o desenvolvimento socialista no país, financiavam secretamente os grupos armados intitulados Fascio di Combattimento e os Squadri liderados por Benito Mussolini, ex-membro do Partido Socialista e agora perseguidor do mesmo.
A liderança de Mussolini: Na primeira fase de seu governo (1922-1924), Mussolini organizou tropas fascistas, que promoveram uma série de atentados terroristas contra os políticos de oposição. As principais características dessa fase foram o nacionalismo extremado e a construção de um Estado autoritário.
Na segunda fase de governo (1925-1939), já reunira poder suficiente para implantar a ditadura fascista na Itália. Tornou-se o chefe supremo do Estado, sendo conhecido como Duce (em italiano, aquele que dirige). Com ações violentas, os fascistas reprimiam os fascistas reprimiam os protestos sociais dos trabalhadores.
O governo fascista empenhou-se em fazer da educação pública em meio de impor sua doutrina à sociedade. O ideal básico da educação fascista era submeter o indivíduo à total obediência ao Estado: “Crer, obedecer e combater” era um dos lemas do fascismo.
Marcha sobre Roma: Criando uma força miliciana conhecida como “camisas negras”, os fascistas ganharam bastante popularidade em meio às contendas da economia nacional. A demonstração de poder do movimento se deu quando, em 27 de outubro de 1922, os fascistas realizaram a Marcha sobre Roma, com característica de golpe de estado. A manifestação, que tomou as ruas da capital italiana, exigia que o rei Vitor Emanuel III passasse o poder para as mãos do Partido Nacional Fascista. Pressionado, a