Farol cabo da roca

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O FAROL DO CABO DA ROCA

Erigido no ano de 1772, o Farol do Cabo da Roca fora mandado levantar por alvará da Junta Geral da fazenda do Reino de 1758, o qual determinava a edificação de seis faróis na Costa do Continente, respectivamente na Berlenga, em Nossa Senhora da Guia, na Fortaleza de São Lourenço (Bugio), na Fortaleza de São Julião da Barra, na Barra do Porto e na Costa de Viana. O primitivo equipamento, de luz fixa, era decerto rudimentar, pois o Roteiro de Franzini, datado de 1812, refere relativamente a ele e outros, que: “(...) a antiga construção dos mesmos os torna quase inúteis, e em algumas circunstâncias talvez prejudiciais, não se avistando ás vezes a mais de 2 milhas de distância, confundindo-se sempre com outra qualquer luz de terra ou de mar. Seria bem para desejar que as máquinas tão imperfeitas se lhes substituísse a feliz invenção dos faróis de reverbero parabólico dotados de movimento de rotação, cuja construção se tem adoptado geralmente pelas preciosas vantagens, de se não confundir com outras a sua luz, de se conhecer logo qual é o farol que se avista, e de transmitir a sua claridade a maior distância possível. Em 1843 o farol sofreu grandes alterações e em 1865 a luz era constituída por uma árvore de dezasseis candeeiros de Argand de reflectores parabólicos, distribuídos em quatro ordens horizontais de quatro candeeiros cada, o que lhes conferia um alcance luminoso de 16 milhas. O combustível era o azeite, passando mais tarde a ser petróleo. Em 1896 o equipamento luminoso viria a ser novamente modernizado, sendo montado um aparelho lenticular catadióptrico de rotação de 1ª ordem, emitindo luz eclipsada, cujo alcance de dizia ser de 44 milhas. Nesse mesmo ano foi instalado igualmente um sinal sonoro de nevoeiro constituído por uma sereia a vapor à qual se atribuía um alcance de 6 milhas. Em 1897, na “Descripção da Costa de Portugal entre o cabo da Roca e do Espichel e instruções para a entrada e saída do porto de Lisboa” (Lisboa,

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