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5 forças de Porter adidas

Novos entrantes

Os fatores determinantes para que as barreiras de entrada neste grupo estratégico (GE) fossem altas são:

Economia de escala; Para poder sobreviver neste GE, é necessário um grande volume de vendas já que os produtos não possuem uma margem muito alta, ainda que a Adidas adote a estratégia de diferenciação – o que significa margens maiores -, então a empresa consegue vantagem no ganho de escala.
Diferenciação do produto e necessidade de know-how; Embora os produtos sejam em sua essência calçados, indústria que teve início no século XVII, para poder atrair o público alvo, os produtos estão cada vez mais sofisticados; Todo ano novos modelos são lançados, mega campanhas de publicidade são feitas e tecnologias novas e mais avançadas são aplicadas. Dessa forma, as barreiras de entrada ficam cada vez maiores.
Necessidade de investimentos; Outro atributo necessário, há uma grande necessidade de capital por causa dos custos iniciais da produção, dos constantes investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produto, e também porque neste tipo de produto, há muito investimento em comunicação. Patrocínios, comerciais, diversas ações de marketing para alavancar as vendas são realizadas.
Imagem de marca: É ainda mais difícil entrar em um setor em que 74,7% do market share é dividido entre apenas cinco marcas, sendo que dessas cinco, duas delas detém cerca de 58,6%. Ou seja, há uma forte presença de marca nesse GE, que foi construída ao longo de anos.
Acesso aos canais de distribuição; A história da Ditadura do Varejo é muito conhecida e no caso desses produtos, embora haja novos canais, como o varejo online e as lojas próprias, que também demandam um grande investimento extra, grandes varejistas esportivos (centauro, Bayard, decathlon, etc.) são os grandes impulsionadores de vendas, o que cria certa dependência e dificuldade de acesso para um novo entrante, elevando ainda mais as barreiras de entrada.

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