Falácias

Falácias são argumentos de linguagens logicamente inconsistentes, sem fundamento, inválidos ou falhos na capacidade de provar com eficácia o que alega. São utilizados na lógica e na retórica, atualmente estão presentes na publicidade por serem argumentos que visam a persuasão. A seguir veremos alguns exemplos de falácias empregadas em anúncios reais e veiculados no Brasil para ajudar na compreensão desse tipo de argumento.

No primeiro exemplo temos um anúncio da marca de cerveja Bohemia com o slogan: “A primeira cerveja brasileira – desde 1853”

A falácia contida acima recebe o nome de Argumentum ad antiquitatem – Argumento de antiguidade ou tradição. É o argumento que consiste em afirmar que algo
É verdade ou bom só porque é antigo, tem tradição e basicamente por sempre ter sido assim.

O anúncio a seguir, é da marca de produtos de higiene Monange, com a sua garota propaganda oficial: Xuxa Meneghel, com os seguintes dizeres: “Desodorante é algo muito pessoal. Então confie em quem há tanto tempo hidrata a sua pele.”.

Esse exemplo trás dois tipos de falácias: Anfibologia – Ambigüidade. Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à elaboração sintática com duplo sentido. Nesse caso não fica claro “quem há tanto tempo hidrata a sua pele” se é o desodorante Monange,ou a Xuxa. Há também a falácia Argumentum ad Verecundiam – Apelo à autoridade. Se considerarmos que Xuxa é “quem há tanto tempo hidrata a sua pele” Quando a argumentação é baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa, nesse caso as pessoas supostamente deveriam confiar na marca Monange, já que a Xuxa, uma figura popular e que passa credibilidade para o público-alvo.

Como próximo exemplo de falácias utilizadas na publicidade tem um cartaz da marca de cerveja Skol, com a seguinte frase: “A cabeça das pessoas é redonda. É justo ela não parar de pensar na sua semelhante.” No caso, a semelhante seria a