Falácias Infirmais

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O que são falácias?
O objectivo de um argumento é expor as razões que suportam uma conclusão. Um argumento é falacioso quando as razões apresentadas não suportam a conclusão.
Em lógica, a falácia refere-se àquele argumento que é incorrecto, mas que pode convencer as pessoas. As falácias são defeitos de raciocínio. Em geral, esse defeito passa despercebido, criando assim a ilusão de se estar na presença de um raciocínio correto. Esta ilusão pode ser intencional (quando é utilizada com intenção) ou casual (quando a pessoa não se apercebe de que está a argumentar mal). As falácias podem afetar os argumentos dedutivos (falácias formais) ou os outros.
Falácias informais
Falácias informais são argumentos erróneos ou insuficientes para sustentar uma tese e que surgem sob a aparência de verdadeiros, corretos, razoáveis ou suficientes para sustentar essa mesma tese.
Estas podem dividir-se em três tipos:
Falácias da irrelevância
Falácias da insuficiência de dados
Falácias da ambiguidade
Dentro destas voltamos a encontrar uma subdivisão; neste trabalho iremos incidir sobre as mais relevantes fornecendo os respetivos exemplos.
Falácias da irrelevância As premissas não são relevantes para sustentarem as conclusões.
Falácia ad baculum ou recurso à força: Pretende-se persuadir alguém pela força e não pelos argumentos. Violência física ou psicológica.
Exemplo: Se não arrumares o quarto ficas de castigo!
O que há de errado: Troca-se a força dos argumentos pelo “argumento” da força...
Falácia ad hominem (contra o homem): Tipo de argumento dirigido contra o homem. Em vez de se atacar ou refutar a tese ou o argumento, ataca-se o homem que a defende, atacando ao seu carácter, insinuando interesses pessoais. Exemplo: A tua tese não interessa para ninguém, os teus argumentos são falsos e sem fundamento, tu só queres que x pessoa saia beneficiada!
Falácia ad ignorantiam ou da ignorância: Conclui-se que uma proposição é verdadeira por não se ter provado que é falsa ou

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