Falsas memórias

Margarida Martelo 18 de Maio de 2011

Objectivo Geral:
Os formandos deverão saber em que consistem as falsas memórias, como se formam, e qual a importância do seu estudo.

Objectivos Operacionais:
1.1 O formando deverá definir o conceito de falsas memórias, por escrito, com uma exactidão de 60%. 1.2 O formando deverá distinguir, em grupo, os dois tipos de falsas memórias. 1.3 O formando deverá referir, por escrito e num tempo máximo de 1 minuto, o nome de um dos procedimentos experimentais mais frequentes no estudo das falsas memórias.

1.4 O formando deverá listar, em grupo, os dois contextos mais frequentemente associados à investigação de falsas memórias. 1.5 O formando deverá discutir as questões éticas subjacentes à implantação de falsas memórias, em grupo, no tempo máximo de dois minutos.

FALSAS MEMÓRIAS
Brainstorming

Falsas Memórias
“ Referem-se ao facto de nos lembrarmos de eventos que, na realidade, não ocorreram. As informações são armazenadas na memória e posteriormente recordadas como se tivessem sido verdadeiramente vivenciadas.”
(Roediger & McDermott, 2000)

Estudos pioneiros:
As primeiras investigações que demonstraram a ilusão ou falsificação da memória em crianças devem-se a Alfred Binet (1900). O primeiro autor a pesquisar a falsificação da memória em adultos foi Bartlett (1932).

Como se geram as FALSAS MEMÓRIAS?
Algumas são geradas espontaneamente, como resultado do processo normal de compreensão, ou seja, sendo fruto de variáveis internas aos sujeitos.

FALSAS MEMÓRIAS ESPONTÂNEAS OU AUTOSUGERIDAS

Como se geram as FALSAS MEMÓRIAS?
Outras podem resultar de sugestão externa, acidental ou deliberada, de uma informação falsa, a qual não fez parte da experiência vivida pela pessoa, mas de alguma forma é compatível com a mesma. FALSAS MEMÓRIAS IMPLANTADAS OU SUGERIDAS

Procedimento experimental muito utilizado nos estudos de falsas memórias em adultos:

PROCEDIMENTO DAS PALAVRAS ASSOCIADAS (PROCEDIMENTO DRM)