facismo

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O Fascismo italiano

O nacionalismo italiano foi extraordinariamente exacerbado após a Primeira Guerra Mundial, porque a Itália não conseguira obter nos tratados do período pós-guerra algumas áreas em que estava interessada (caso da Dalmácia, que foi atribuída à Iugoslávia, e de algumas colônias alemãs na África). As perdas italianas na guerra haviam sido enormes, com 650.000 mortos e a região de Veneza devastada. As recompensas territoriais por todo esse esforço foram ínfimas. A frustação provocou a exaltação nacionalista e um desejo ainda maior de conquistas territoriais entre os italianos. Igualmente, a situação econômica geral depois da guerra era caótica. Os problemas da Itália, tais como superpovoamento e atraso, foram ainda aumentados pela herança da guerra. Os esforços militares e industriais durante a luta haviam sido financiados pela emissão monetária (inflação) e empréstimos exteriores. A dívida externa da Itália era enorme, e a lira (moeda italiana) estava profundamente depreciada. Mesmo as indústrias mais sólidas foram abaladas pela crise. O desemprego ressurgiu agravado pelo declínio da emigração, que fora refreada durante a guerra. A crise social logo adquiriu um aspecto revolucionário. O número de greves cresceu assustadoramente após 1919, com revoltas e pilhagens de lojas pela massa esfaimada. Por volta de 1920, mais de 600.000 metalúrgicos piemonteses e lombardos apossaram-se de várias fábricas e tentaram dirigi-las, falhando por falta de crédito bancário. No campo, as revoltas dos camponeses se alastravam. Na Sicília e na Planície do Pó, eles ocuparam terras devolutas, como autorizava uma lei de 1919, mas reivindicavam também a divisão das grandes propriedades (reforma agrária). O poder político sentia-se incapaz de debelar a crise. A burguesia sentia-se ameaçada pela revolta social e pelo crescimento do movimento comunista. Decidiu por isso apoiar-se num grupo político reduzido, mas bem organizado e disposto a acabar pela força com

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