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PSICANÁLISE E FACEBOOK

O HOMEM BUSCA O PRAZER E FOGE À DOR. Com estas sábias palavras do filósofo EPICURO que começo nosso diálogo.
Seria verdade que o homem busca o prazer? O que é prazer para mim? O que é prazer para meu vizinho? O prazer para um masoquista é sentir dor, mas para mim não! O prazer do sádico é se satisfazer ao ver alguém sentir dor, mas para mim não! Então o que buscamos como forma de prazer? Ou melhor, o que me dá prazer?
Para Freud o prazer é a “satisfação imediata dos desejos”, por este motivo é que nos afastamos da realidade, pois ela pode ser frustrante e insuportável, deste modo procuramos obter prazer em outras coisas.
É justamente por esse motivo que nos afastamos da realidade, daquilo que temos que encarar desde o momento em que acordamos, tudo o que se torna uma ameaça ao nosso psiquismo. Quando isso é feito de maneira mais ou menos amena, conseguimos viver sem a necessidade de inventar uma realidade paralela, porém quando passamos a negá-la frequentemente é aí então que surgem as neuroses. Mas isso deixamos para discutir outra hora.
O importante nessa história é como nos relacionamos com a realidade. É claro que não conseguimos ter tudo que realmente desejamos e queremos, mas sabemos que seria muito bom se pudéssemos ter, mas cuidado com os desejos! Algumas vezes estes desejos insatisfeitos podem gerar conseqüências desagradáveis e temos que aprender a lidar com elas, temos que nos adaptar às regras, à moral, à ética, nos moldarmos àquilo que os outros querem e esperam de nós.
Forjamos um EGO que muitas vezes não representa quem somos, mas fingimos, buscando a adaptação.
E o facebook, o que tem a ver com isso? É que lá eu posto o que eu quero! Lá é meu mundo! Neste mundo que “não existe”, este não mundo é meu, nele posto minha vida e entro na vida dos outros...e isso me dá prazer!
Será então que vale a pena a exposição exagerada de minha vida? Por que me exponho tanto? O que quero mostrar ou provar com minhas postagens? Por