face

573 palavras 3 páginas
Freud continua tratando da paciente Cecily, que fora antes de Breuer. Abolindo o método hipnótico por opção da própria paciente, Freud a leva a muitas lembranças através da livre associação, em estado plenamente consciente. Cecily fala de seus sonhos e fatos da sua vida, e Freud desvendando, certifica-se que pode chegar ao inconsciente mesmo com o paciente em estado consciente.

Então, volta a pensar em sua infância para tentar fazer uma ligação ao que causou o surto em frente ao cemitério. Tem um sonho onde vê a figura da sua mãe que o deixou sozinho para ir dormir com seu pai. Sentiu ciúmes porque queria a mãe ali e não com o pai, assim veio a culpa por achar que desonrou seu pai. Quando pensa em desistir, sua esposa pega uma de suas agendas e lê:

"O progresso é como andar, consegue-se perdendo e ganhando equilíbrio.
É uma série de erros...
De erro em erro acaba-se descobrindo a verdade".

Freud lembra que havia escrito uma vez: "...o falso é às vezes a verdade de cabeça para baixo". Descobre que no universo da fantasia pode estar a realidade. Quando a jovem dizia que o pai a molestou, na verdade ela queria possuir seu próprio pai. Uma fantasia transportada para a fase adulta, que não sendo trabalhada, tornou-se um recalque. Freud muda sua teoria, chegando a conclusão que a criança também tem seus instintos sexuais desde quando nasce, suprindo suas necessidades alimentares com o leite materno e satisfação de sua sexualidade em sugar o seio da "mãe". Sua mãe ou quem cumpre essa função, é seu primeiro objeto de desejo. valiosas. Conversando com Breuer, que acha difícil convencer os outros médicos, a idéia de que a teoria seria invertida, a sexualidade adulta tornar-se sexualidade infantil. Este, o tomando como filho, proíbe Freud de publicar aquele capítulo da sexualidade infantil. Freud resiste dizendo: "chega uma hora que se deve renunciar a todos os pais e ficar de pé sozinho". Em palestra no "Conselho de Neurologia e

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