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848 palavras 4 páginas
A prototipagem como processo criativo.
Das três etapas do processo de design thinking propostas para este trabalho: pesquisa, geração de ideias e prototipagem, a última parece ser a mais importante. Ela une as demais etapas e mais que isso, as potencializa e as testa. Testar é fundamental para o processo de criação, independente da área de atuação, do objetivo, do produto ou serviço. A prototipagem, quando realizada desde o início de um projeto, permite uma velocidade enorme na obtenção de soluções criativas, uma vez que ela testa muitas vezes. Mais que isso, ela permite que o erro esteja presente desde o começo do projeto. É com estes erros que descartamos as “soluções geniais” que pulam na nossa mente logo que pensamos em um problema numa tentativa de nos livrar da angústia que uma questão não resolvida traz. Para pensar desta maneira é fundamental que não esperemos dos primeiros protótipos uma perfeição técnica. Isso até atrapalha o pensamente. Uma vez que a ideia, nos primeiros passos, é gerar muitas soluções, buscar novos caminhos, errar muitas vezes, voltar à pesquisa, errar de novo, procurar outro caminho. Se o protótipo se aproximar de mais do produto final, nesta fase do projeto, corremos o risco de nos apegar a ele e assim, parar de gerar novos caminhos possíveis. Para isso devemos usar os materiais mais simples, coisas que estiverem ao nosso alcance na nossa sala mesmo. Uma caixa de papelão pode ser uma casa, um carro ou um armário. Pedaços de papel amassados viram nuvem e assim por diante. A questão central dos primeiros protótipos é nos ajudar a pensar visualmente. Ter um objeto na mão, mesmo que de maneira muito rudimentar, é muito mais eficiente do que entender uma ideia com muitas palavras complexas. Desenhos simples podem ajudar enormemente neste caminho. Eu, apesar de formar em artes plásticas, sou um péssimo desenhista quando me comparo aos meus colegas de turma. Eu fui aprovado nas aulas de desenho de observação por uma bondade extrema

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