Extrativismo Mineral

Extrativismo Mineral

Além do impacto causado pela extradição de madeiras, queimadas e outras atividades irregulares na amazônia, o extrativismo mineral também representa uma fonte de degradação ambiental.
A Amazônia possui uma série de riquezas mal exploradas economicamente. Metais como Ferro, Alumínio, Zinco,Nióbio e ouro estão presentes no sub-solo amazônico em larga quantidade. A retirada desses metais não ocasiona problema ao meio ambiente, o que ocasiona é a maneira como isso é retirado.
Um estudo publicado na Natural Resources Forum estima que são liberadas por ano 12 toneladas de mercúrio na água. (Material esse, usado para purificação do ouro, e outros metais) por processo de Amalgamação Isso é extremamente prejudicial aos rios, pois contamina a água, gruda nas escamas dos peixes, e os homens que comem peixe ingerem o mercúrio também causando uma intoxicação crônica, contamina o solo, a margem do rio impedindo o plantio nessas terras.
Essa degradação acontece, porque a maioria dos garimpeiros que atuam diretamente na coleta do ouro, são trabalhadores braçais, com baixo grau de escolaridade. O trabalho no garimpo é extremamente desgastante fisica e emocionalmente, não há nenhuma assistência médica, há risco de desabamento dos morros. A violência e o uso de drogas são comuns nessa classe trabalhadora.
Só quem lucra com isso são os donos dos garimpos que usufruem da riqueza produzida em nossa floresta. Portanto, além da degradação do ambiente, das águas, dos peixes, etc, fica também a degradação dos nativos do lugar que sofrem e conhecem o poder do vil metal.
Na Amazônia, devido ao seu rico potencial mineral, tanto o governo, como a iniciativa privada tem praticado o extrativismo mineral nos últimos 30 anos. Grandes projetos como Carajás e Rio Trombetas no Pará extraem ferro e bauxita; Serra do Navio no Amapá, extrai manganês, Serra Pelada no Pará, extrai ouro; em Porto Velho extrai-se a cassiterita. Porém em muitos rios e em áreas indígenas,