Exposiçao o Estado e Autoridade-David Hume

Exposição Oral
Bom dia caros alunos e senhor professor.
O meu nome é David Hume, sou um filosofo inglês nascido a 7 de maio de 1711, e estou aqui hoje para apresentar a minha resposta ao problema clássico da justificação do estado e da obrigação política.
Em primeiro lugar começo por esclarecer a tese à qual eu levanto objeçőes, a tese contrarualista defende que a origem da obrigação política reside no contrato original, isto é, uma forma de consentimento que pode ser expresso, no caso de existir por exemplo um documento no qual se declara que é de nossa vontade obedecer, ou uma forma de consentimento tácito, isto é, em que a submissão é à partida aceite e a obediência é tão clara e óbvia que não há necessidade de a expressar.
Contudo, a meu ver, a origem do poder político não reside num contrato original muito menos num tipo de consentimento expresso, visto que: não há no mundo qualquer prova expressa do contrato original; e que mesmo que tivesse existido um contrato original este teria sido celebrado há muito tempo mesmo antes das primeiras forrmas expressão por primitivos selvagens incapazes e não vincularia as gerações atuais; e que a aceitação natural da obrigação política é fruto do uso da força por parte daqueles que alcançaram o poder e não do consentimento, e a frequência com que estes governos se foram formando tornou-se um hábito inevitável e como tal gerou aquiescência entre o povo.
Afirmo que também não é no consentimento tácito que reside a origem do poder político pois a origem de um estado ou governo é sempre baseada em atos como a conquista, a usurpação, sucessão ou a revolução que sujeitam o povo a uma autoridade que em tudo difere do seu consentimento e é precisamente nesses momentos que o consentimento do pove é levado menos em conta. E quando parece haver consentimento este foi limitado, irregular ou fraudulento e como tal, nestes casos o povo obedece ou por medo ou por necessidade de ordem e paz e nunca por consentimento tácito. Outra razão