EXPERIÊNCIAS E CRENÇAS DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO SOBRE O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA NA ESCOLA PÚBLICA

3179 palavras 13 páginas
EXPERIÊNCIAS E CRENÇAS DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO SOBRE O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA NA ESCOLA PÚBLICA

Marcos Nonato de OLIVEIRA
UERN

1. Introdução

O estudo das crenças vem crescendo bastante desde 2000, no Brasil. Diversos pesquisadores (BARCELOS; VIEIRA-ABRAHÃO; OLIVEIRA) têm se interessado em conhecer o que pensam os alunos e os professores sobre o processo de ensino-aprendizagem de línguas. As crenças são formadas a partir das experiências dos indivíduos e podem influenciar as ações que as pessoas mobilizam na sala de aula. Por esse motivo, faz-se importante conhecermos as crenças tanto de professores como de alunos. O objetivo deste estudo é, assim, investigar as crenças de professores em formação sobre o ensino-aprendizagem de língua inglesa no ensino público. Trata-se de uma pesquisa exploratória com enfoque qualitativo e interpretativista. Para tanto, utilizamos o autorrelato como instrumento de pesquisa. Os informantes são seis professores em formação de um curso de Letras de uma universidade pública.
Sabemos como o ensino-aprendizagem de língua inglesa na escola pública brasileira é complicado. As condições sócio-economicas dos alunos e as condições de trabalho não são tão favoráveis ao processo. Falta livro, falta incentivo e falta motivação. Que tipo de crenças, pois, os nossos alunos/professores estão construindo sobre a escola pública? Refletirmos sobre as crenças de alunos e de professores é uma iniciativa extremamente relevante para o desenvolvimento da educação.

2. O conceito de crenças

O conceito de crenças é bastante antigo e tem sua origem em disciplinas como antropologia, sociologia, psicologia, educação, e, principalmente, filosofia, que se preocupa em entender o sentido do falso e do verdadeiro (BARCELOS, 2004). De acordo com Dufva (2003), as crenças são conjuntos cognitivos complexos envolvendo elementos individuais, sociais e universais. A complexidade das crenças é um fator permanente, haja vista estarem

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